ADORABILIS (2017)


Adorabilis cria um espaço cerimonial preenchido por corpos em estado de emergência, que atua como uma máquina ficcional albergando três presenças expostas e vitimizadas por tensões invisíveis. Em estado de alerta, as interações destas presenças são constantemente inspecionadas por um olho virtual, enérgico, não ficando claro se a sua natureza é autoritária ou passiva, se controla ou cuida. Este quarto performer digital pode ainda ter o poder de sugestionar ao público que performers ou zonas cénicas são mais relevantes, no momento.
Jonas&Lander servem-se da riqueza da biodiversidade cultural e natural para criar uma dança-labiríntica. A luz, o som e o cenário são elementos autónomos que afetam o comportamento e reação dos performers, tal como a chuva, a noite ou a primavera são elementos determinantes na vida dos animais.


Conceito e Coreografia: Jonas&Lander
Interpretação: Jonas Lopes, Lander Patrick, Lewis Seivwright
Figurinos: Carlota Lagido, a partir de ideias de Jonas&Lander
Desenho de Luz: Carlos Ramos
Sonoplastia: Lander Patrick
Direção Técnica e Operação de Luz e Som: Jean-Pierre Legout / Rui Daniel (alternadamente)
Animação Digital: Web4Humans

Casa de Produção: Associação Cultural Sinistra
Direção de Produção e Difusão: Inês Le Gué
Gestão Administrativa e Financeira: Gabriel Lapas

Coprodução: Teatro Maria Matos e Centro Cultural Vila Flor
Residências Artísticas: O Espaço do Tempo, Alkantara (PT), Centro Cultural Vila Flor (PT), Centro de Experimentação Artística no Vale da Amoreira/Câmara Municipal da Moita, Artemrede/Projeto Odisseia (PT), DeVIR/CAPa (PT), Câmara Municipal de Lisboa/Pólo Cultural | Gaivotas Boavista, PACT Zollverein (AL), Sín Culture Centre Budapeste (HU), Graner/Mercat de les Flors (ES), Nave (CL)
Apoio à Internacionalização: Fundação Calouste Gulbenkian (PT)
Difusão Nacional: Produção d’Fusão

Artistas Aerowaves 2017