BOA NOVA (2021)


Um complexo de telefones caseiros constrói um dispositivo interativo, uma malha de comunicação que convida a interações inéditas com o outro.
Num tempo em que a comunicação em rede é encabeçada por algoritmos que emparelham pessoas por afinidade e as encerram em bolhas de semelhantes, em Boa Nova o outro é o outro, é um corte na bolha, o outro é a boa nova.
Quanto tempo seria preciso duas pessoas estarem em linha de forma a que não fossem mais estranhas uma à outra? E que tipo de vínculos poderiam materializar?
Desde a partilha de intimidade, ao relato de histórias que nos transformaram, impressões políticas, passando por cantorias, flirt e as nossas visões para salvar o mundo, em Boa Nova recupera-se o entusiasmo pelo outro descontextualizado, o outro sem referências, o outro como potência transformadora.


Conceção e Sonoplastia: Lander Patrick
Casa de Produção: Associação Cultural Sinistra
Direção de Produção e Difusão: Inês Le Gué
Gestão Administrativa e Financeira: Gabriel Lapas

Uma encomenda da Associação Efabula para o Corpo por Vir